quarta-feira, 30 de março de 2011

QUAL O MELHOR EXERCÍCIO?


(video de prof. Waldemar Guimarães)
     Uma pergunta muito comum de se escutar em academias, clubes e ginásios é a seguinte: "qual o melhor exercício para desenvolver tal músculo?". Na verdade, não existe exercício ruim e nem exercício melhor. Temos que ter em mente que o que fará  a diferença é DE QUE FORMA REALIZAMOS O EXERCÍCIO e não apenas qual o melhor exercício.
     É fácil de se encontrar pessoas querendo desenvolver peitorais e fazer o supino curto, sem amplitude. Ou aquele indivíduo que quer hipertrofiar as coxas mas não realiza o agachamento completo. Você pode pensar que alguns exercícios como o agachamento completo podem prejudicar as articulações, porém você esta enganado! Uma pessoa saúdavel que passou por um período de adaptação pode e deve realizar um bom agachamento, DESDE QUE DA FORMA CORRETA, e isso irá fortalecer os quadriceps, as articulações, evitar a perda óssea ou até mesmo aumenta-lá (FLECK e KRAEMER), além da ativação do glúteo máximo ser maior com uma maior amplitude de movimento (LIMA e PINTO). Lima e Pinto descrevem em seu livro que o agachamento completo aumenta a compressão femoropatelar, devendo o cliente ou atleta passar por uma preparação e fortalecimento antes do treino de agachamento com altas cargas.
     Nós devemos estar sempre alterando o estímulo do treinamento, com intuito de quebrar a homeostase, sempre para o anabolismo. A quebra da homeostase pode gerar no nosso metabolismo o catabolismo (quebrar estruturas protéicas, lipidicas e glicidicas) ou o anabolismo (construir estruturas protéicas, lipídicas e glícidicas) (ROBERGS e ROBERTS) e isso irá depender do estado nutricional, do treinamento e do descanso. Voltando para o estímulo, podemos muda-lo em um mesmo exercício, alterando a forma de execução, ora com isometria em determinado angulo, ora com explosão na concêntria, ora acelerando, ora mudando o angulo, e por ai vai..
     Então para concluir, quando estiverem na dúvida sobre o estimulo que seu treino esta causando em seus resultados, procure ver a forma de execução antes de sair inventando novos exercícios, retire o máximo de cada exercício, série e repetição.

Até a próxima,
abraços

REFERÊNCIAS

Fleck SJ, Kraemer WJ. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Editora Artmed, 3ª edição, 2006.
Robergs RA. Roberts SO. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício para Aptidão, Desempenho e Saúde. Editora Phorte, 2002.
Lima CS, PINTO RS. Cinesiologia e Musculação. Artmed, 2006.

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